Papo Rápido – Bravura Indômita, Filhos da Esperança e seu drama pós apocalíptico, a paternidade na visão de Peter Tomasi e uma viagem por Hyrule!

Bem-vindos a mais um Papo Rápido, a coluna na qual falo um pouco sobre coisas que eu tenha lido, ouvido ou assistido nos últimos tempos. Conversas rápidas e reflexões aleatórias sobre obras da cultura pop.

Bravura Indômita – Faroeste moderno que empolga!

No meu projeto informal de assistir ao menos um filme por semana (ainda que nem sempre seja possível…), assisti Bravura Indômita, um remake (que alguns dizem ser melhor que o filme original) de um clássico faroeste, dirigido pelos irmãos Coen e protagonizado Por Jeff Bridges, Hailee Steinfeld, Matt Damon e Josh Brolin.

Eu sou muito fã de histórias de faroeste, como já mencionei algumas vezes por aqui, e este filme reúne todas as características clássicas do gênero. O filme conta basicamente uma história de vingança, mas as brilhantes atuações, principalmente de Jeff Bridges, e o relacionamento entre os personagens são os pontos que prendem o expectador à história. Ah, e claro, a direção dos irmãos Coen é excelente como sempre, mantendo um ótimo ritmo no filme.

Sei que é um filme relativamente velho e talvez seja uma recomendação batida, mas recomendo que você assista de qualquer forma, principalmente se você também é fã desse tipo de história. Para facilitar, tem no Netflix, então acho que você não tem desculpa pra não assistir.

Filhos da Esperança – Excelente drama pós-apocalíptico

Esse filme estava na minha lista faz tempo, mas por motivos que eu não sei explicar (na verdade sei sim, problemas da vida adulta…) só acabei assistindo recentemente. O filme é ótimo, trazendo discussões muito interessantes sobre o que aconteceria com nossa sociedade em certas situações.

A história se passa no ano de 2027, em uma sociedade que se tornou infértil. Não houve nenhum nascimento nos últimos 18 anos, o que traz certa melancolia à sociedade e uma sensação de fim da espécie. Como em toda distopia, vemos a sociedade cada vez mais dividida, grupos de ativistas pouco pacíficos surgindo, pessoas vivendo em situações precárias, etc. Tudo isso muda quando uma mulher milagrosamente surge grávida e tem de ser protegida para que a sociedade possa voltar a ter esperança.

Clive Owen interpreta o protagonista do filme, um burocrata que acaba tendo a missão de proteger a jovem grávida, e entrega uma ótima atuação. Há outros excelentes nomes no elenco como Julianne Moore, Michael Caine, Chiwetel Ejiofor, entre outros. Temos também a ótima direção de Alfonso Cuarón, vencedor do Oscar por Gravidade.

O filme lembra bastante obras como Y-O Último Homem, sobre a qual já comentei aqui no site (confira clicando AQUI), e The Last Of Us, um dos melhores jogos de todos os tempos. O filme está disponível na Netflix e no Amazon Prime, então você deve encontrá-lo facilmente. Assista o mais rápido que puder.

Batman & Robin – Um belo trabalho de Peter Tomasi e Patrick Gleason

Bom, já se tornou convenção no mundo nerd dizer que os Novos 52 foi uma das piores iniciativas editoriais de todos os tempos. Deixando o exagero de lado, não é nem um pouco correto dizer que a DC apenas publicou lixo nesse período: há algumas ótimas fases no meio dessa confusão editorial. O Batman & Robin escrito por Peter Tomasi e desenhado por Patrick Gleason é uma prova disso.

Enquanto Scott Snyder estava trazendo conceitos mirabolantes e estragando personagens na revista do Batman, a dupla Tomasi e Gleason estavam explorando a relação entre Bruce e Damian Wayne, em como a relação entre pai e filho trazia uma nova dinâmica à relação Batman e Robin. Tomasi conseguiu trazer profundidade à Damian, tornando-o super cativante e talvez o melhor Robin.

Eu li apenas o primeiro encadernado da fase, mas a Panini já a publicou completa por aqui em 4 volumes. Assim que terminar de ler a fase completa, volto a comentar sobre aqui no site. Não perca tempo e leia, é realmente excelente.

The Legend Of Zelda – Breath Of The Wild – Que jogo maravilhoso!

O último Zelda tem sido a minha atual incursão nos games, ainda que em ritmo lento ( “gamer esporádico”, lembra? Tá na minha descrição aqui no site…), e tem sido uma experiência fantástica. Nunca havia jogado um game de mundo aberto que realmente honrasse esse nome, em que você tem ao menos cinco formas diferentes de realizar uma tarefa.

Vale o investimento (super alto) em um Nintendo Switch, nem que seja pra jogar apenas Zelda. Talvez eu volte a comentar sobre ele aqui no site quando avançar mais no jogo, que tal?

E é isso. Você tem algo que gostaria de comentar sobre? Deixe aí nos comentários, vamos trocar ideias e recomendações. Até a próxima!

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Lucas Araújo

Programador, estudante de TI e co-fundador do Justiça Geek. Fanático por quadrinhos, aficionado por filmes e séries, leitor faminto, gamer esporádico e músico (muito) frustrado. Gosta de falar sobre tudo isso em seu tempo livre(ou até mesmo quando não está tão livre...), debatendo questões essenciais para a humanidade como quem vence um crossover entre super- heróis, qual é seu escritor favorito e se um filme foi bem feito.