É comum que os jogadores de RPG iniciem suas jogatinas com sistemas como d20, GURPS, Mighty Blade e outros que, quase sempre, levam automaticamente a cenários medievais.
Ok. É legal ser um estudante da magia e ir avançando de níveis até ser reconhecido como o grande Mago do Reino. O mesmo vale um o guerreiro que ajuda (ou mata hahaha) o Rei. E aquele caçador que tem como inimigo predileto um Dragão? Coisa linda de se ver/interpretar.
Eu mesmo passei muito tempo jogando em cenário medieval e me diverti muito nele. Acontece que as vezes temos que mudar. A cada nível que upamos com o nosso sósia de Legolas, a cada item mágico que conquistamos, sabemos que será mais difícil encontrar desafios que estimulem nossos personagens e a nossa imaginação. Nesse ponto, uma coisa é certa: a rotina das jogatinas se aproxima.
Quando isso acontece, nada mais válido do que procurarmos por outros cenários, mudar o foco e conhecer outros mundos.
Um mundo que com toda certeza vale a pena conhecer é o das Trevas ( =^.^=)
World of Darkness (WoD) é um cenário de fantasia urbana que procura explorar o terror e horror. De um lado da cortina temos pessoas normais nascendo, estudando, trabalhando, casando, tendo filhos e morrendo. Algo simples e corriqueiro. Por sua vez, do outro lado da cortina, aquele que fica nas trevas, existem criaturas sombrias que podem (e talvez façam) destruir dezenas de vida com um simples estalar de dedos.
Logicamente toda a trama do jogo passará do lado mais escuro da cortina, onde você poderá representar uma das criaturas das trevas. As mais comuns são os vampiros, lobisomens e magos. Contudo, aqueles que decidirem por explorar as trevas de uma forma mais profunda, poderão se aventurar como demônios caídos, múmias imortais e até mesmo como fadas (acredite, elas não são como você imagina). Para os brucutus existe a opção de caçador, podendo ser no mundo dos homens a vela que ilumina a escuridão. Contudo, tome cuidado caso opte por esse caminho, pois como já disseram por ai: “Aquele que luta com monstros deve acautelar-se para não tornar-se também um monstro. Quando se olha muito tempo para um abismo, o abismo olha para você” hehe.
Andar pelas ruas de uma metrópole brasileira em busca de um príncipe vampiro envolvido com a política estadual ou, então, estar em um caern no meio da Amazônia com lobisomens indignas é algo espetacular e que atiça a nossa imaginação. Garanto que não se arrependerão em dar uma oportunidade a esse formidável cenário.
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