Olá caros leitores do Justiça Geek e felizes donos (ou não, rs) de um Wii U.
Voltamos com a nossa coluna “Recomendação da semana”, na qual colaboradores do Justiça Geek se revezam para sugerir algo interessante que tenham consumido, seja uma HQ, um livro, filme, uma série, um jogo e etc. A recomendação dessa semana é o jogo Splatoon para Wii U, gênero tiro em terceira pessoa (para até 8 jogadores no multiplayer online, em times de até 4 X 4), desenvolvido pela Nintendo.
Splatoon foi lançado em maio de 2015 e logo se tornou uma das gratas revelações para o ano.
Recentemente o jogo alcançou a incrível marca de 4.000.000 de unidades vendidas, uma marca respeitável para uma nova franquia. Claro que a carência de jogos para plataforma tem sua parcela de culpa nesse resultado, mas é fato que trata-se de um jogo de muita qualidade, embora tenha lá seus defeitinhos.
Splatoon esbanja carisma em tudo. Tanto na trilha sonora ou com seus personagens ,os inklings, criaturas humanoides que tem a capacidade de assumir a forma de “lula”(sim, o molusco), quanto nas armas disponíveis, baseadas em armas d’água, pincéis, rolos e até mesmo baldes, que disparam tinta ao invés de projéteis.
Já mencionei os mapas insanos? Os mapas não são grandes, mas são muito bem desenhados e propiciam momentos frenéticos em cada partida de três minutos.
Além de carisma, o game traz muita fluidez e visuais caprichados. O efeito e a textura da tinta na superfície dos mapas é um dos mais bonitos que já vi.
Embora seja um shooter, a mecânica de Splatoon não é baseada em “matar”, nem mesmo existe um modo deathmatch disponível. Ué Rodrigo, jogo de tiro sem matar ninguém? Calma, meu caro leitor, pois é aí que vem o fator que considero o mais importante para o sucesso do jogo, a acessibilidade. Não que o jogo seja infantilizado (estigma da Nintendo), longe disso.
Eu mesmo e vários amigos não somos top players do gênero FPS, mas conseguimos jogar bem. Claro que sempre tem caras que “masterizam” em qualquer jogo e são diferenciados, mas quase sempre temos partidas niveladas.
No jogo, tudo é muito intuitivo e rapidamente pegamos o espírito da coisa. Atiramos em forma humanoide para pintar a maior área do mapa possível. Nas costas de cada inkling há um reservatório de tinta, que é recarregado automaticamente ao nadar em forma de lula na tinta da cor de seu time.
Na forma de lula, o inkling se torna mais ágil e pode inclusive atravessar grades e subir paredes pintadas com a cor de seu time. O oposto se dá quando um inkling está na tinta do adversário, ele sofre dano e tem seus movimentos extremamente limitados.
Há uma barra de especial que se enche à medida em que o jogador pinta o cenário. Os especiais variam conforme a arma selecionada. Cada arma tem características próprias de alcance, dano e velocidade de tiro.
A pontuação em Splatoon, em seu modo de jogo principal, o “Turf war”, é baseada em cobrir e manter a maior área do mapa com a cor de tinta do seu time, simples assim. Claro que é possível “matar” um adversário e impedir o seu avanço, mas o confronto é secundário.
Existem ainda os modos Squad, Ranked e Private Battle, além de um modo campanha que funciona basicamente como tutorial do jogo, mas que tem uma história bacana , level design interessante e chefões bem criativos.
Bom, poderia escrever páginas sobre essa pérola que é Splatoon, mas não é esse o intuito da coluna e sim deixá-los curiosos. Isso se algum dono de Wii U ainda não tenha ouvido falar a respeito.
Espero que tenham curtido a indicação da semana e não deixem de enviar seus comentários.
Rodrigo Borges
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